26 de abril de 2016

Resenha: Pandemônio

Olá pessoal e ai tudo certo? Vocês se lembram de que no inicio do o ano, me propus a participar do desafio Alfabeto Literário criado pelo blog Mundo de tinta? Pois bem em  janeiro tivemos nossa primeira resenha que foi sobre o livro Poseidon da Ana Banks , acabei perdendo dois meses  Fevereiro e Março , na verdade Fevereiro até li e postei a resenha  aqui no blog só que acabei me esquecendo de cadastra-la, março realmente não deu para mim  não consegui ler absolutamente nada e me senti bem chateada com isso. Mais felizmente abril foi um mês bem legal em termos de leituras e hoje teremos a resenha correspondente ao mês de Abril  \o/ .

Neste mês deveríamos ler um ou mais livros ao qual o autor se iniciasse com as letras  L” ou “T”, e o escolhido por mim foi Pandemônio o segundo livro da trilogia Delírio de Lauren Oliver.


Ano: 2013
Páginas: 304
Idioma: português
Editora: Intrínseca

Sinopse: Em Pandemônio, o segundo livro da série, Lena Haloway está dividida entre o "antes"- que mostra seu sofrimento por ter perdido Alex ao mesmo tempo que precisa se transformar em alguém forte o suficiente para sobreviver na Selva - e o "agora", seu cotidiano infiltrada na cidade como integrante da Resistência. Ela terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor, sem, porém, se transformar em um zumbi: modo com os Inválidos se referem aos curados. E não importa o quanto o governo tema as emoções: as faíscas da revolta pouco a pouco incendeiam a sociedade, vidas de todos os lugares... inclusive de dentro.

Em Delírio o primeiro livro da trilogia somos apresentados a uma sociedade onde o amor é tido como uma doença letal, onde todas as pessoas ao completarem seus 18 anos são submetidos há Intervenção e finalmente obterão a cura e estarão livres da tal doença. Lena é uma menina de 17 anos prestes a se submeter intervenção mais que acabou se apaixonando por Alex  “Um rebelde” e assim sendo infectada pelo deliria.



OBS: Resenha sujeita a Spoilers
Quem leu o primeiro volume sabe que a historia terminou num momento bem tenso, e que nos deixou quase sem folego ansiosos para ler o segundo livro, ( pelo menos comigo foi assim).

Após a fuga conturbada e dos acontecimentos anteriores Lena se encontra sozinha na selva , cansada, machucada, tudo que podia fazer era correr até que suas pernas não aguentassem mais, exausta e sem esperanças. Não tinha vontade nem de lutar pela própria vida.

Lena Haloway morreu, ficou no passado, enterrada junto com Alex. Não literalmente
falando, mas trocou de identidade e se tornou Lena Morgan Jones, um ativo membro da resistência contra a cura do amor, ou, como é chamado, Amor Deliria Nervosa. Depois de passar uma temporada na Selva e aprender como os Inválidos vivem, ela volta para a cidade para lutar ativamente pela causa. Infiltrada na sociedade ela participa como uma espécie de espiã no grupo ASD, (América Sem Deliria). Mas quando os planos dos rebeldes não funcionam e Julian, filho do presidente da ASD, símbolo da organização, é sequestrado por um grupo rebelde mais extremista, Lena é instruída a segui-lo e acaba na mesma cela que o rapaz. A relação de raiva e medo entre os dois de início vai sendo reconstruída até que ambos fiquem muito próximos. Lena não consegue evitar sentir-se atraída por Julian ao mesmo tempo sentia que estava traindo Alex , e a comparação entre ambos é inevitável. Estaria Lena preparada para se envolver afetivamente com Julian?



Minha Opinião: Iniciei a leitura de Pandemônio, com muitas expectativas depois do final eletrizante de Delírio devo dizer que a leitura suprimiu todas minhas expectativas, narrando em primeira pessoa por Lena os capítulos são divididos entre “Antes" e "Agora”( o antes é no período que Lena esteve na selva e o Agora já sendo uma infiltrada na ASD) Essas duas partes não são contadas de forma cronológica, mas sim alternados entre um capítulo e outro. Esse segundo livro é cheio de ação, e é mais focado na luta dos rebeldes, e aí está à clara diferença com Delírio, que tem como principal alicerce a descoberta do amor.

Gostei infinitamente mais deste livro do que o anterior, a trama esta bem mais desenvolvida e com mais ação, os personagens estão bem construídos e  o crescimento e amadurecimento de Lena é gritante , é claro que há alguns momentos bem chatos aos qual ela fica divagando entre se permitir amar Julian ou esquecer Alex mais é inegável o quanto ela cresceu e se tornou uma pessoa melhor , Julian virou meu queridinho ele é centrado ,decidido e mesmo quando tudo ao qual ele sempre acreditou ser o certo desmorona sobre ele ainda sim mantem a calma e a coerência , os personagens secundários também são todos bem construídos e desempenham um papel de estrema importância para revolução. Assim como ocorreu em Delírio, Pandemônio termina em um momento crucial deixando o leitor eufórico para saber como será o desenrolar e o final desta historia, para mim  foi muito previsível e bem clichê estava na cara o que iria acontecer e fiquei até um pouco irritada já imaginando o que irei encontrar no encerramento desta trilogia, só espero que Lauren não se perca e mantenha o foco para a questão da revolução em si ao invés de um possível triangulo amoro que por sinal eu odeio muito.

No geral foi uma leitura prazerosa, e sem grandes problemas repleto de ação, amor, e aquele principio de revolução que nos deixa atônitos com um gostinho de quero mais.


Espero que tenham gostado
Beijos até a próxima!



Um comentário:

  1. Oi Aline,
    Já li a trilogia e não te darei spoiler, mas tenha em mente que esse é o melhor livro da série.
    Quando você ler o terceiro, conversaremos.
    Obrigada por participar do #desafioalfabetoliterario
    bjs

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